"Invista em bons calçados. Com calçados apertados não se pensa, não é feliz" (Costanza Pascolato - Consultora de Moda)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Objetivos

As pessoas que abrem mão daquilo em que acreditam para alcançar um determinado objetivo terminam frustradas com suas realizações.

Se você não mantiver seus princípios éticos, não conseguirá alcançar a satisfação.

Um bom exemplo vem de um estudante da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, que há alguns anos foi expulso da instituição. Influenciado por colegas, ele falsificou todos os documentos de sua proposta de admissão: histórico escolar, cartas de recomendação, suas atividades. Sua proposta era tão boa que ele foi aceito na Universidade. Durante o curso, ele teve um ótimo desempenho mas, quando estava próximo da formatura, ele simplesmente confessou a fraude.

Esse aluno era uma pessoa bem intencionada, proveniente de uma família que procurava viver de acordo com seus princípios; por isso, a idéia de ter falsificado documentos o atormentava a tal ponto que ele preferiu abrir mão do diploma a obtê-lo com base em uma fraude. O fato é que suas realizações estariam sempre calcadas em uma mentira e isso, para ele, as transformavam em fracasso.

Estar feliz e ter um comportamento ético são atitudes que se reforçam mutuamente. Pessoas que se sentem antiéticas têm menos chances de se sentirem felizes.


(texto de David Niven, no livro "Os 100 segredos das pessoas felizes")

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Um a um

Procurar primeiro compreender é um hábito poderoso... Ao fazer isso você realmente passa a entender a fundo as outras pessoas. Conta com informações precisas para refletir, chega com rapidez ao fundo dos problemas... e dá às pessoas o ar psicológico de que elas precisam, de modo que possam trabalhar eficazmente em conjunto com você.

Primeiro compreender é uma abordagem de dentro para fora... Quanto mais você entende as pessoas em profundidade, mais gosta delas, mais respeito sente por elas. Tocar a alma de outro ser humano é pisar em solo sagrado...

E você pode praticar esse hábito agora mesmo. Na próxima vez em que for se comunicar com alguém, deixe de lado sua autobiografia e procure entender de verdade a outra pessoa. Mesmo quando as pessoas não querem revelar seus problemas, você pode ser empático. Pode perceber o que se passa no coração delas, pode sentir a mágoa e ajudar. Você pode dizer algo como: “você parece meio pra baixo hoje”. Talvez a pessoa nem responda; mas não faz mal. Você demonstrou compreensão e respeito. Não force. Tenha respeito. As pessoas não precisam se confessar verbalmente antes que você empatize com elas. Você pode ser empático o tempo inteiro, com seu comportamento. Pode ter discernimento, sensibilidade e consciência de que é possível viver fora de sua autobiografia, quando necessário...

O tempo que você dedica a compreender mais profundamente as pessoas rende dividendos imensos na hora da comunicação sincera... A comunicação torna-se tão fácil que os potenciais problemas são eliminados na raiz... Isso vale para todos os campos da sua vida: na família, com os amigos e nos negócios. Nesse caso, você pode dedicar algum tempo a ouvir seus funcionários – um a um. Ouça seus problemas, tente entendê-los... Em sua empresa, torne o elemento humano tão importante quanto o financeiro ou técnico... Quando você ouve, aprende. E também dá às pessoas que trabalham a seu lado o ar psicológico de que precisam. Você inspira uma lealdade que vai além das exigências burocráticas e físicas do emprego.

Procure primeiro compreender. Antes que os problemas apareçam, antes de avaliar e prescrever, antes de mostrar suas próprias idéias – procure compreender. Esse é um hábito poderoso de interdependência eficaz.

Quando procuramos compreender real e profundamente os outros seres humanos, abrimos as portas para soluções criativas... Nossas diferenças não formam mais obstáculos para a comunicação e o progresso. Em vez disso, tornam-se auxiliares da sinergia.

(texto de Stephen R. Covey no livro "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes")

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Compras proporcionam prazer psicológico


Encontrar uma pechincha ou esbarrar com uma liquidação na hora das compras proporciona um alto grau de excitação emocional. A felicidade nessas circunstâncias é tão intensa que se ativa a mesma região do cérebro estimulada pelo sexo, aponta uma pesquisa da Universidade de Westminster, no Reino Unido, publicada na revista especializada em consumo 'The Grocer'.

Os pesquisadores britânicos chegaram à conclusão da relação entre compras e satisfação após registrar e medir a atividade cerebral de 50 voluntários divididos em diferentes grupos e propôs diferentes atividades, desde fazer compras até assistir a um filme erótico.

Para a investigação, os pesquisadores tiveram a ajuda de uma equipe de acompanhamento para medir a dilatação da pupila e o movimento dos olhos, num sistema denominado iMotion que avalia as respostas emocionais do corpo humano em uma escala de 1 a 10, e com o qual o tipo de emoção que se sente ao observar imagens eróticas recebe uma pontuação de entre 5 e 7.

EMOÇÃO - Os voluntários que ganharam um audiobook geraram uma pontuação de 5,8, enquanto aqueles que passaram por uma liquidação ou uma oferta, como um simples desconto no leite ou em outro produto do supermercado, também tiveram sensações gratificantes que pontuaram alto na escala do sistema iMotion.

Os especialistas de Westminster concluíram que aqueles participantes que encontraram um cupom ou receberam um brinde ou promocão sentiam tanto entusiasmo como ao ver um filme erótico, já que sua pontuação na escala emocional era idêntica.

O estudo, impulsionado pelo Instituto de Marketing Promocional da Universidade de Westminster, também concluiu que há uma elevada correlação entre a resposta emocional de uma pessoa às promoções comerciais e um aumento das vendas dos produtos.

IMPACTO - "A maioria das decisões de compra é tomada nos primeiros dois segundos. Se podemos captar a atenção das pessoas fazendo com que olhe um produto durante esse breve período, provavelmente vão conquistar o cliente durante mais tempo", afirmou Jon Ward, analista em marketing, ao comentar o estudo de Westminster.

A partir de uma ótica mais científica e menos econômica, a assessora e especialista em gestão de recursos humanos Viviana Goren assinala que "o poderoso impacto psico-emocional de obter uma pechincha comercial que em alguns pode chegar a produzir um autêntico 'comichão', pode servir para obter um maior reforço positivo, na hora de premiar nós mesmos por alguma conquista".

"Se conquistamos alguma meta muito importante e queremos comprar um presente como um agrado ou mesmo recompensa e motivação para seguir adiante, não é má ideia ir às compras. E se acharmos uma pechincha, um desconto ou uma simples oferta muito melhor!", garante a especialista Viviana Goren.

Uma das recomendações mais frequentes dos psicólogos para incentivar a força de vontade e a perseverança necessárias para conseguir objetivos a longo prazo, como deixar de fumar, emagrecer achar um namorado ou um novo emprego, consiste em comprar um presente para si mesmo de vez em quando para coroar o sucesso.

"Se nosso objetivo é perder os quilinhos extras depois das festas natalinas e das férias, podemos nos dar o luxo de comprar um prêmio de incentivo, como um CD novo ou um livro, ir ao cinema, fazer um passeio...quando tomamos a atitude de um novo capítulo, como finalmente se matricular na academia", afirma Viviana Goren.

De acordo com a especialista, "dar a nós mesmos um pequeno prêmio ou presente serve de estímulo ou 'reforço positivo' para seguir adiante em nosso empenho e não desistir perante a preguiça, a incerteza e a inconstância, ou simplesmente devido à inércia mental".

O tal "prêmio de honra ao mérito", que não necessariamente precisa ser um objeto material, pode ter um efeito estimulante muito potente no acaso de uma pechincha ou mesmo de uma promoção inesperada, quando vamos às compras, segundo uma recente pesquisa.